Tornei-me padrasto ou madrasta. E agora?
Tornar-se padrasto ou madrasta – seja misturando famílias ou casando com alguém que já tem filhos – pode ser gratificante. Se você nunca teve filhos, terá a chance de compartilhar a sua vida com uma pessoa mais jovem e ajudar a moldar o seu caráter.
Tornar-se padrasto ou madrasta – seja misturando famílias ou casando com alguém que já tem filhos – pode ser gratificante. Se você nunca teve filhos, terá a chance de compartilhar a sua vida com uma pessoa mais jovem e ajudar a moldar o seu caráter. Se você já tem filhos, eles podem construir relacionamentos e estabelecer um vínculo especial que apenas os irmãos podem ter.
Em alguns casos, os novos membros da família se dão bem logo em um primeiro momento e você não precisa lidar com quaisquer desavenças. No entanto, em alguns casos, existem alguns solavancos nesta nova estrada.
Descobrir o seu papel como pai ou mãe – além das responsabilidades cotidianas associadas – pode causar algum conflito entre você e o(a) seu parceiro(a), o(a) ex do(a) parceiro(a) e os filhos.
Embora não exista uma fórmula fácil para criar a família “perfeita“, é importante abordar essa situação com paciência e compreensão, levando em consideração os sentimentos de todos os envolvidos. Aqui vão algumas dicas para facilitar as coisas na medida em que você se adapta às novas funções:
Comece devagar:
O papel inicial de um(a) padrasto/madrasta é agir como um adulto atencioso na vida da criança, semelhante a um membro da família ou um mentor amoroso. Você pode desejar construir um vínculo mais próximo imediatamente e, em algumas situações, pode se perguntar o que está fazendo de errado caso o(a) seu/sua novo(a) enteado(a) não se interesse por você ou pelos seus filhos tão rapidamente quanto você gostaria. Neste caso, lembre-se: os relacionamentos precisam de tempo para evoluir.
Comece devagar e tente não se apressar. Deixe as coisas se desenvolverem naturalmente. Com o tempo, você pode desenvolver um relacionamento mais profundo e significativo com os seus enteados que não necessariamente seja idêntico àquele partilhado com o pai/mãe biológico(a). Para mais dicas sobre como lidar com a adaptação familiar, veja Como Retirar a Fralda de um Bebê de 3 Anos?.
O que pode afetar este relacionamento?
As crianças, na fase inicial, terão de vivenciar o luto – seja pela perda de um dos pais por falecimento ou pela separação de um divórcio – precisando de tempo para se curarem antes de poderem te aceitar completamente.
Para aqueles cujos pais biológicos se divorciaram, o novo casamento pode significar o fim da esperança de que seus pais se reúnam novamente, ainda que alguns anos ou meses tenham se passado desde a separação. As crianças (e até os adolescentes!) costumam se apegar a essa esperança por um longo tempo e, sob o prisma das crianças, essa realidade pode fazê-las sentir raiva, mágoa e confusão.
Outros elementos que podem afetar a transição para a aceitação dos pais adotivos são:
- A idade da criança. Quando se trata de ajuste e do desenvolvimento de novos vínculos, as crianças mais jovens geralmente se adaptam de maneira mais rápida. Converse abertamente com as crianças, mesmo que elas pareçam bem com as grandes mudanças.
- Há quanto tempo você os conhece. Geralmente, quanto mais você conhece as crianças, melhor será o relacionamento. Na maioria dos casos, ter uma história juntos torna a transição um pouco mais suave.
- Quanto tempo você namorou o(a) pai/mãe antes do casamento. Normalmente, se você não se apressar em formalizar o relacionamento, as crianças se adaptam de maneira mais fácil ao momento de transição.
- Como é o relacionamento do pai/mãe com o(a) ex-cônjuge. Isso é crítico. A existência mínima de conflitos e uma comunicação aberta entre os ex-parceiros podem fazer uma grande diferença em relação à facilidade com que as crianças o aceitam como padrasto/madrasta. É muito mais fácil para as crianças se adaptarem a novos arranjos de vida quando os adultos mantêm os conflitos fora do alcance delas.
Porém, saiba que todos os pais enfrentam dificuldades de vez em quando. Quando os tempos ficam difíceis, colocar as necessidades das crianças em primeiro lugar pode ajudá-lo(a) a tomar boas decisões. Finalmente, aqui vão algumas dicas de como fazer isto:
- Coloque necessidades e não os desejos em primeiro lugar. As crianças precisam de amor, carinho e regras consistentes acima de tudo. Dar-lhes brinquedos ou guloseimas, especialmente se eles não foram merecidos – por terem tirado boas notas ou por apresentarem um bom comportamento – pode levar a uma situação em que você sente que está trocando presentes por amor.
- As regras da casa são importantes. Mantenha as regras da casa de maneira mais consistente possível para todas as crianças, sejam elas de um relacionamento anterior, filhos de seu parceiro de um relacionamento anterior ou novos filhos que vocês tiveram juntos.
- Crie novas tradições familiares. Encontre atividades especiais para desenvolver com os seus enteados.
- Respeite o ex-cônjuge do seu parceiro. Quando o(a) ex de um parceiro é falecido(a), é importante ser sensível e honrar essa pessoa. Se você e seu parceiro compartilham a custódia com os pais biológicos, tente ser cortês e compassivo em suas interações.
- Converse com seu parceiro ou cônjuge. A comunicação entre você e seu parceiro é importante para que você possa tomar todas as decisões em conjunto.
Não importa como a sua nova família surgiu, é provável que existam alguns desafios ao longo do caminho. Porém, mesmo que as coisas comecem um pouco difíceis, elas ainda podem (e provavelmente irão) melhorar na medida em que você e os novos membros da sua família se conhecerem melhor. Tenha paciência. Para mais informações sobre cuidados com crianças, confira Descubra como saber se a fralda está pequena.
Se você está procurando por produtos que possam ajudar na adaptação, considere investir em brinquedos educativos que podem facilitar a interação entre você e as crianças.
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